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domingo, 30 de junho de 2013

Viajando pelo mundo da leitura - Projeto



Visando aperfeiçoar e valorizar o cidadão através das linguagens artística, literária e histórica, a partir da compreensão do seu papel enquanto sujeito histórico, o projeto enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção do pensamento lógico, com isso, possibilitando a capacitação do aluno em construir suas relações diante do mundo.

O projeto foi pensado a fim de ampliar a ortografia, pois mesmo crianças alfabetizadas, ainda apresentam muita dificuldade para escrever frases e textos. Em suas produções é comum encontrarmos as trocas de letras, palavras omitidas, além, é claro, de muitos erros de ortografia, pontuação, etc.

A falta de estímulo pela leitura e escrita agrava mais a situação – as palavras estão sendo substituídas por gírias e abreviações. O uso do computador colabora para esse aumento, visto que muitos a usam mais para seu divertimento do que para pesquisa.

Pensando sobre a leitura e a escrita das crianças e adolescentes em sites, blogs, e-mails e outros, vimos que ainda se apropriam de um novo linguajar. Embora o computador seja uma fonte rica para aprender e buscar novas informações, ainda deve ser bem reciclado.

Há alguns anos, a presença dos pais nas escolhas de leitura e incentivo era mais presente, eles eram o exemplo: quando liam, seus filhos os acompanhavam com outra leitura apropriada. Contudo, hoje a correria, o tempo e a constituição de família estão mudados e a escola pode desempenhar um papel fundamental para a busca desses valores. A partir dessa problemática, surgiu a ideia de montar um jornal escolar do cotidiano dos estudantes.
           
JUSTIFICATIVA

Percebemos que a realidade atual vem afastando cada vez mais nossos alunos do ato de ler.

Aspectos como computadores, videogames, TV, o acesso restrito a leitura no núcleo familiar, e a falta de incentivo, têm ocasionado pouco interesse para leitura e por consequência, as dificuldades marcantes que sentimos na escola: vocabulário precário, reduzido e informal, dificuldade de compreensão, erros ortográficos, poucas produções significativas dos alunos, conhecimentos restritos aos conteúdos escolares.

Faz-se entanto necessário que a escola busque resgatar o valor da leitura, como ato de prazer e requisito para emancipação social e promoção da cidadania.

A leitura nunca se fez tão necessária nos bancos escolares. De um lado há o aumento nas fontes de pesquisa e uma crescente preferência pelo construtivismo. De outro lado, vemos a grande dificuldade de nossos alunos em compreender questões eliminatórias no vestibular onde só se obtêm êxito quem tiver por hábito se atualizar através de jornais, revistas e livros.

Através da leitura o ser humano consegue se transportar para o desconhecido, explorá-lo, decifrar os sentimentos e emoções que o cercam e acrescentar vida ao sabor da existência. Pode então, vivenciar experiências que propiciem e solidifiquem os conhecimentos significativos de seu processo de aprendizagem.

Neste sentido pensamos ser dever, de nossa instituição de ensino, juntamente com professores e equipe pedagógica propiciar aos nossos educandos momentos que possam despertar neles o gosto pela leitura, o amor ao livro, a consciência da importância de se adquirir o hábito de ler. O aluno deve perceber que a leitura é o instrumento chave para alcançar as competências necessárias a uma vida de qualidade, produtiva e com realização.

Sabemos que, do hábito de leitura dependem outros elos no processo de educação. Sem ler, o aluno não sabe pesquisar, resumir, resgatar a ideia principal do texto, analisar, criticar, julgar, posicionar-se. Daí a nossa certeza que este projeto contará com o apoio de todos os professores, independente da disciplina que lecionam,
pois a equipe docente tem plena consciência de que o aluno deve ter o domínio sobre a língua oral e escrita, tendo em vista sua autonomia e participação social.
Assim estimulando a leitura, faremos com que nossos alunos, compreendam melhor o que estão aprendendo na escola, e o que acontece no mundo em geral, entregando a eles um horizonte totalmente novo.

OBJETIVO GERAL

Despertar, incentivar e promover a leitura no âmbito escolar, estendendo-se à comunidade, visando à formação do caráter do leitor no educando, a melhor qualidade do ensino-aprendizagem e o desenvolvimento social e cultural.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Despertar o prazer da leitura e aguçar o potencial cognitivo e criativo do aluno;
Promover o desenvolvimento do vocabulário, favorecendo a estabilização de formas ortográficas;
Possibilitar o acesso aos diversos tipos de leitura na escola, buscando efetivar enquanto processo a leitura e a escrita.
Estimular o desejo de novas leituras;
Possibilitar a vivência de emoções, o exercício da fantasia e da imaginação;
Possibilitar produções orais, escritas e em outras linguagens;
Proporcionar ao indivíduo através da leitura, a oportunidade de alargamento dos horizontes pessoais e culturais, garantindo a sua formação crítica e emancipadora.

METODOLOGIA

Reunião com os professores, para esclarecimentos sobre o projeto e pedido de sugestões.
Ações de motivação sobre a importância da leitura tais como:

Hora do conto.
Roda de leitura
Contação de histórias
Registros em vídeo, foto e texto das atividades da biblioteca.
Sarau literário:
Teatro/dramatização de textos literários
Palestras e seminários educativos em parceria com o corpo docente e equipe técnico pedagógica.
Aula de leitura fora do ambiente de sala de aula/biblioteca; pátio, quadra e demais dependências da escola (atividades integradas onde alunos mais velhos apresentam atividades culturais aos mais novos e demais membros da comunidade escolar)
Montagem de slides, portfólios e/ou vídeos curtos com relação às atividades da biblioteca integrada às tecnologias educacionais.

Os professores poderão oferecer aos alunos, gêneros de leitura variados: poesia, piada, contos, literatura infanto-juvenil, histórias em quadrinhos, artigos informativos, e/ou dirigir a aula de leitura a um tema específico. (parceria com os professores)

Sugere-se, também a confecção pelos alunos, durante as aulas de Artes, ilustrações de frases para divulgar o projeto de leitura pelas dependências da Escola.

A equipe pedagógica fará o acompanhamento, avaliação e reorganização, se necessário, das atividades do projeto.

Sugestões de trabalhos complementares: Seminários de leitura, Passaporte de leitura, Correio.

Atividade com vídeo onde os filmes que serão trabalhados sejam baseados em obras literárias. Ex: Menino Maluquinho, Uma Professora muito Maluquinha, Narradores de Javé, o Auto da Compadecida, Policarpo Quaresma, a Bela e a fera, entre outros.

 RECURSOS

Livros de diversos autores e gêneros literários.
Sala de informática
Data show
Projetor proinfo integrado
Caixa de som
Gibis
Internet
DVDs
Jornais
Revistas
Panfletos publicitários
 
AVALIAÇÃO

Ao terminar as leituras convém que todos os alunos comentem os aspectos que mais lhe tenham chamado a atenção e que dramatizem alguma cena, reinventem ou descrevam seu personagem favorito.
Os alunos deverão produzir textos dos diferentes gêneros textuais com a finalidade de montar um livro de sua autoria.
Montagem do blog do projeto como um portfólio virtual.

Realizar apresentações de teatro, danças, música, recital de poesias tomando como base os diversos gêneros textuais.

ENCERRAMENTO / CULMINÂNCIA

Ambientar um local para realizar um “SARAU LITERÁRIO”.  Neste encontro haveria a leitura em voz alta de contos, poesias, relatos de contos, contação de história ou uma pequena peça teatral inspirada numa obra literária. Lançamento e/ou divulgação do livro com os textos dos alunos.

Nos intervalos das apresentações haveria um lanche comunitário em as crianças trariam pratos doces e salgados, chá, sucos e refrigerantes para a confraternização de todos e comemorar o sucesso do projeto.

REFERÊNCIAS

PEROTTI, Edmir. Confinamento Cultural, Infância e Leitura. 2ª ed. – São Paulo: Summus, 1998.

KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2ª ed. - São Paulo: Contexto, 2006.

ZILBERMAN, Regina. LAJOLO, Marisa. A formação da leitura no Brasil. São Paulo: Ática, 1996.

GERALDI, João Wanderley. A leitura na sala de aula: as muitas faces de um leitor. Série Ideias n.5. São Paulo: FDE, 1988.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1982.

SOARES, Magda. Letramento: Um Tema em Três Gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

REVISTA NOVA ESCOLA. Edição especial: Tudo sobre leitura. Ed.  Abril:2010.

BRASIL. Programa de gestão da aprendizagem escolar. Gestar ii. Língua Portuguesa: Caderno de Teoria e Prática 1. TP1: linguagem e cultura. Brasília: Ministério da Educação. SEB, 2008.

MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 1989.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. 3.ed. Brasília: Ministério da Educação, 2001

GADOTTI, M. Educação e Poder: introdução à pedagogia do conflito. São Paulo: Cortez, 1980.

KLEIMAN, C. Oficina de Leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

LÜCK, G. Página à página: faça seus alunos se interessarem pela leitura. Curitiba: Profissão Mestre, set.200, p.10-13.

SILVA, E. T. Elementos de pedagogia da leitura, 2 ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. Curitiba: SEED-PR, 2006. Cadernos Temáticos.



Professora Flora Egídio Thomé - nossa patrona


Flora Egídio Thomé



A escola Etalívio Pereira Martins homenageou Flora Egidio Thomé como Patrona da biblioteca escolar por ser uma pessoa que dedicou sua vida pela educação e também por ser uma escritora sul-mato-grossense.

Flora Egidio Thomé foi homenageada como patrona da biblioteca na gestão do prefeito Sr. Lúdio Martins Coelho e do Secretário de Educação, Heitor Romero.
Flora Thomé nasceu em Três Lagoas no dia 14 de novembro de 1930.
Mora até hoje em Três Lagoas. Sem pai Egidio Thomé e sua – mãe, Raciba, libaneses imigrantes, que se conheceram em são Paulo e vieram enfrentar a vida em Três Lagoas no começo dos anos vinte.

Casaram-se e tiveram sete filhos. Aos 9 anos de idade Flora Thomé perdeu seu pai, o dia em que Flora nasceu foi o dia mais feliz da vida de seu pai, pois viera depois dos cinco filhos homens.

Cresceu numa família árabe, arraigada às tradições do país de origem apegada em excesso aos filhos. Quando seu pai faleceu, sua mãe fez tudo· para manter unidos. Dos sete irmãos, só restam hoje quatro - que são:

Michel, o mais velho, que foi prefeito em Três Lagoas (já falecido).
- Monir, médico (já falecido).
- Nufo, dentista (já falecido).
- Magid
- Samia
- Samir
- Flora Thomé

A infância de Flora foi como de toda menina pobre que faz da rua e do quintal, seu espaço de liberdade, de correria. Com sua irmã brincava de casinha, de professor e aluno, com· brinquedos artesanais que elas mesmas improvisavam.

Aprendeu a ler e a escrever na escola 2 de Julho, estabelecimento tradicional que durante cinquenta anos formou diversas gerações de três-lagoenses. Nesta escola, Flora Thomé viveu os momentos mais-ricos de sua infância e encaminhou-se para a vida profissional.
Sua primeira professora foi Dona Lídia Venditti por quem foi alfabetizada. Terminado o primário, durante certo tempo não teve condições financeiras de estudar fora.

Quando em 1945, foi criado o primeiro ginasio da cidade, pelos professores João Magiano Pinto e Eufrosina Ferreira Pinto com o apoio político do então interventor Júlio Müller, em que fez seu exame de admissão ao ginásio 2 de julho..
Em 1948, quando terminou o ginasio, foi convidada a dar aulas no 2 de julho. Flora Thomé começou sua carreira no magistério em 1949, como professora primária na escola 2 de Julho. Começou de baixo, no bom sentido, lecionando a primeira série do primário, porque todo é gratificante. Lecionou depois o terceiro ano, participando de uma experiência rica, em que aprendia com os colegas e com os alunos também. Naquela época a escola pagava relativamente: 700 mil reis, um salário mensal com o qual contribuía nas despesas da casa e ajudava a manter seus dois irmãos que estudavam fora.

Em 1952 criou-se a Escola Normal Dom Aquino Corrêa, graças ao empenho dos deputados estaduais Júlio de Castro Pinto e Rosário. Dessa - forma ingressou no curso Normal e tornou-se professora em 1953, visto que naquele tempo o Normal tinha apenas dois anos. Formou-se na primeira turma do ginásio em 1948 e na primeira turma do normal, em 1953. Em 1961, fez o curso da Cades em Campo Grande, credenciado pelo Ministério da Educação, com o fim de fornecer registro aos professores leigos. Em 1969, cria-se a Faculdade Estadual de Mato Grosso; com seus vários centros pedagógicos de Três Lagoas, no qual ingressou para melhorar o nível de sua formação profissional, como professora de Língua Portuguesa no ginasio estadual 2 de julho e no Colégio de 1º e 2º Graus Fernando Correa.

Flora Thomé tem 46 anos de magistério. Deu aula em todos os níveis, do primário ao universitário, teve contato com todo tipo de aluno, gratificando-se sempre com seu trabalho, onde procura atualizar-se para acompanhar o ritmo de seu tempo. Aposentou-se numa das cadeiras do magistério estadual, por Mato Grosso e durante dois anos recebeu por Cuiabá. Ganhava salário mínimo, mal dava para sobreviver. Quanto à aposentadoria na universidade, Flora diz que ela vai chegar ao seu devido tempo, pois está deixando a coisa acontecer naturalmente.

Flora Thomé, leciona até hoje as disciplinas de Língua Portuguesa e de Comunicação e Expressão no Centro Universitário de Três Lagoas, onde estimula atividades culturais, despertando nos alunos o gosto pela arte.

Flora Thomé, escritora sul-mato-grossense foi incentivada a publicar seus poemas, pelo amigo Rosário Congro

Escreveu "Cirrus", já em segunda edição, coletânea de poemas tecidos na linha modernista, prefaciado por Rosário Congro que acentua:"Quantas coisas ela quis dizer com trem que não traz alguém", “os caminhos se desfazem", "Ânsias em erupção”, -"A fadiga do não realizado". páginas muito brancas e muito altas", Cirrus de fato. 

Ao ser editado, o livro de Flora Thomé foi alvo de muitos elogios da coluna literária do "Diário de são Paulo" da palavra de Cassiano Ricardo, de José Condé e Valdemar Cavalcanti. 

Para o "menino moleque" o saudoso maestro Frederico Lieberman compôs uma partitura musical profundamente subjetiva, a poesia de alma, extraindo-lhe a essência, o que, em poesia, é válido e autêntico. 

Alguns anos mais tarde, fez uma antologia dos poetas da terra, que denominou: Antologia Dimensional de poetas Três-Lagoenses, para preservar a memória regional de nossa poesia.

 Publicou também outros poemas sob O titulo “Cantos e Recantos”, por causa disso foi convidada a pertencer à Academia Sul-Mato-Grossense de Letras. Durante muitos anos representou Três Lagoas no Conselho Estadual de Cultura.

Flora faz parte da galeria de santos e magos que operam o milagre da redescoberta do mundo, da vida.








domingo, 16 de junho de 2013

Apresentação do Blog


Boa Tarde! 

Este é mais um canal de divulgação dos projetos realizados pela E.M. Etalívio Pereira Martins. Destina-se a divulgação das atividades realizadas pela equipe bibliotecária da escola em parceria com professores, alunos e demais membros da comunidade escolar. temos ainda a missão de divulgar os trabalhos, projetos atividades literárias da escola. Aqui também estaremos oferecendo boas dicas de leitura, lazer e cultura para os alunos e todos os que visitarem o blog. 

Atenciosamente 

 Profª Sandra
profª Mônica
profª Ana Maria
profº Waldemir